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Ameaças sem fronteiras

Será realizada, nos próximos dias 30 de junho e 1º de julho, a 19ª edição do “Forte de Copacabana”, a maior conferência de segurança internacional da América Latina. O tema deste ano é: “Ameaças sem fronteiras: somos capazes de lidar com os desafios?”.

Dividido em cinco painéis, o evento se propõe a abordar temas atuais no âmbito da segurança global, como mudanças climáticas e crise energética, segurança hídrica e alimentar, ameaças decorrentes da pandemia de COVID-19, inteligência artificial e guerra cibernética.

Para debater essas questões foram convidados participantes do mais alto nível, incluindo representantes de organizações multilaterais, governos, forças armadas, academia e iniciativa privada.

Desde a sua criação em 2003, o “Forte de Copacabana” evoluiu de uma reunião relativamente pequena para o maior fórum de debate de segurança internacional da América Latina. Muito deste sucesso deve-se ao trabalho em parceria desempenhado pelos organizadores responsáveis: A Fundação Konrad Adenauer (KAS), uma fundação política alemã independente e sem fins lucrativos que atua nacional e internacionalmente em prol da paz, justiça e liberdade e cuja principal missão é a defesa da democracia e o fomento da economia social de mercado, com base nos valores da democracia cristã; o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) um dos melhores think tanks da América Latina, segundo o ranking do Programa de Think Tank e Sociedade Civil da Universidade da Pensilvânia e a Delegação da União Europeia no Brasil, focada na promoção das relações políticas e econômicas entre a União Europeia e o Brasil. Essas três instituições se unem na realização desta conferência cujo principal objetivo é promover o debate entre especialistas de diversos setores sobre temáticas de comum interesse dos parceiros dos dois lados do Atlântico.

Guerra e crise energética

Este ano, a conferência será realizada em meio a um cenário global que evidencia a necessidade de uma cooperação maior entre os membros da comunidade internacional. Cada vez mais, o mundo está exposto a ameaças que superam a questão da barreira geográfica.

As mudanças na conjuntura internacional provocadas pela invasão russa e a consequente guerra na Ucrânia agravaram ainda mais o quadro de instabilidade e incertezas. Os desdobramentos desse conflito impactam diretamente os temas que serão debatidos para assegurar uma melhoria no âmbito da segurança global.

A crise energética será colocada com um dos pontos-chave de discussão, uma vez que a Rússia é atualmente uma das maiores fornecedoras de gás natural para a Europa e ocupa uma posição de destaque nesse mercado mundialmente. Neste contexto, o debate sobre esta questão durante a conferência visa a salientar a necessidade de fontes de energia alternativas e propor meios de cooperação entre os parceiros para acelerar o que pode ser chamado de processo de transição energética. A importância de se debater esta questão tendo em vista o uso de fontes de energia sustentáveis também será ressaltada uma vez que a temática das mudanças climáticas também estará na pauta da conferência.

Subsistência básica em jogo

Outro desdobramento da guerra na Ucrânia que será abordado a fundo é a crise alimentícia que se agravou substancialmente já que os países envolvidos representam uma parte significativa do mercado de exportação de grãos, como o trigo. No caso russo, ainda existe a alta quantia de exportação de fertilizantes, cuja escassez também vem causando um impacto considerável na indústria dos alimentos. Além disso, essa guerra da Rússia impede a exportação de trigo da Ucrânia para o mundo. Assim, a segurança alimentar é um assunto que volta a ganhar em importância no cenário brasileiro, e mundial também, e reforça a primordialidade do debate sobre a questão.

Forte de Copacabana, 2019

Covid-19 e Ciberguerras

Uma das principais ameaças à segurança global que impactou o mundo inteiro ainda o impacta é a pandemia de COVID-19. No “Forte de Copacabana” será realizado um debate buscando analisar os impactos negativos da pandemia na área de segurança internacional e formas para combater tais ameaças. Mais do que nunca, faz-se necessário o diálogo multilateral sobre esta problemática afim de se assegurar uma melhoria no quadro de contenção da doença e de seus efeitos.

A invasão agressiva e a violação do direito internacional pela Rússia colocaram o mundo mais uma vez de frente para o cenário cruel e triste de um confronto armado. A destruição e violência que observamos em solo ucraniano, especialmente contra a população civil, ressaltam a importância da política de segurança e da formação de alianças que possam resguardar o mundo de conflitos semelhantes no futuro e que, mais do que isso, possam enfim levar à uma solução para a guerra.

Por isso a conferência vai discutir vários aspectos da política de segurança, entre outros, o equipamento das forças armadas, os investimentos na política de segurança e como o mundo globalizado pode lidar com outros tipos de guerra como a da informação e a cibernética. Trata-se, portanto, de um tema crucial para o presente e para o futuro da segurança internacional e que será debatido e discutido por especialistas que farão parte desta edição do “Forte”.

Após dois anos de formato apenas virtual, a edição de 2022 da conferência do “Forte de Copacabana” será realizada em formato híbrido. Além de um número limitado de convidados e participantes presenciais, os debates promovidos pelos painéis poderão ser acompanhados por meio de uma plataforma online, o que permite ao fórum ter uma adesão maior e gera um acesso e uma visibilidade mais ampla aos debates.

A transmissão da conferência contará com intérpretes em quatro idiomas (inglês, português, alemão e espanhol), bem como com um intérprete de libras (somente em português), a fim de ser mais inclusiva.

Para mais informações sobre a “Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana”, acesse as páginas oficiais e siga as redes sociais da Fundação Konrad Adenauer e dos parceiros organizadores.

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